A vida é um sopro, mas as consequências de nossas decisões e indecisões, não. Elas perpetuam no tempo da eternidade quando tomamos a atitude errada ou quando permanecemos na indecisão, na incerteza provocadora do verdadeiro marasmo que corrói a mente como água salina do mar.
Nós somos um sopro. Berramos, beijamos, dançamos, divagamos nos pensamentos em que tudo é em vão, e o ontem é diferente de hoje e será também de amanhã, mesmo que não pareça, mesmo que tenha a percepção de lentidão.
Não há respostas claras, somente ecoa a repetição de acontecimentos, ora insignificantes ora relevantes e, uma série de coincidências indecifráveis à primeira vista, onde tudo se mescla, funde e perpetua novamente agora como um pesadelo, no qual embarcamos e não foi esquecido, um caso real que virou um caos e não foi resolvido.
Arte: “Ariadne”, do pintor inglês retratista Joshua Reynolds (1723-1792).
“As memórias do passado sempre voltam com as mesmas dores de antes”. Frase que aparece em uma das aberturas da animação Boogiepop Phantom 2000.
Não importa o quanto você supere um trauma, o quanto seja forte, o quanto de conhecimento possa ter, as dores do passado continuaram nos assombrando.
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